Educador...
É aquele que caminha com o tempo, propondo paz, fazendo união, despertando sabedoria. Educador é aquele que estende a mão, inicia o diálogo e encaminha para a aventura da vida.É o que questiona e desperta para a realidade.Educador, é você professor amigo que compreende, estimula,comunica e enriquece com sua esperança, seu saber e sua ternura, os que estão sob sua responsabilidade.
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quinta-feira, 17 de junho de 2010
Leide Gomes Martins-12 jun-Visível somente para amigos selecionados(Enviado pelo orkut para celular)
. "...eu sentei e chorei. Conta à lenda que tudo que cai nas águas deste rio - as folhas, os insetos, as penas das aves - se transformam nas pedras do seu leito. Ah, quem dera eu pudesse arrancar o coração do meu peito e atirá-lo na correnteza, e então não haveria mais dor, nem saudade, nem lembranças. Às margens do Rio Piedra eu sentei e chorei.
O frio do inverno fez com que eu sentisse as lágrimas em meu rosto, e elas se misturaram com as águas geladas que correm diante de mim.
Que as minhas lágrimas corram assim para bem longe, para que meu amor nunca saiba que um dia chorei por ele."
As tendências progressistas libertadora e libertária têm, em comum, a defesa da autogestão pedagógica e o antiautoritarismo. A escola libertadora, também conhecida como a pedagogia de Paulo Freire, vincula a educação à luta e organização de classe do oprimido. Segundo GADOTTI (1988), Paulo Freire não considera o papel informativo, o ato de conhecimento na relação educativa, mas insiste que o conhecimento não é suficiente se, ao lado e junto deste, não se elabora uma nova teoria do conhecimento e se os oprimidos não podem adquirir uma nova estrutura do conhecimento que lhes permita reelaborar e reordenar seus próprios conhecimentos e apropriar-se de outros.
Assim, para Paulo Freire, no contexto da luta de classes, o saber mais importante para o oprimido é a descoberta da sua situação de oprimido, a condição para se libertar da exploração política e econômica, através da elaboração da consciência crítica passo a passo com sua organização de classe. Por isso, a pedagogia libertadora ultrapassa os limites da pedagogia, situando-se também no campo da economia, da política e das ciências sociais, conforme Gadotti.
Como pressuposto de aprendizagem, a força motivadora deve decorrer da codificação de uma situação-problema que será analisada criticamente, envolvendo o exercício da abstração, pelo qual se procura alcançar, por meio de representações da realidade concreta, a razão de ser dos fatos. Assim, como afirma Libâneo, aprender é um ato de conhecimento da realidade concreta, isto é, da situação real vivida pelo educando, e só tem sentido se resulta de uma aproximação crítica dessa realidade. Portanto o conhecimento que o educando transfere representa uma resposta à situação de opressão a que se chega pelo processo de compreensão, reflexão e crítica.
No ensino da Leitura, Paulo Freire, numa entrevista, sintetiza sua idéia de dialogismo: “Eu vou ao texto carinhosamente. De modo geral, simbolicamente, eu puxo uma cadeira e convido o autor, não importa qual, a travar um diálogo comigo”.